Como a Coragem de Ser Vulnerável Transforma a Maneira Como Vivemos

Você não pode falar sobre vulnerabilidade sem antes cobrir a vergonha. Nós tendemos a pensar que a vergonha só entra em jogo quando fazemos algo moralmente repreensível ou criminoso. Mas a vergonha é muito mais inclusiva e abrangente do que isso.

Vergonha é uma pequena palavra que cristaliza nossas preocupações mais primitivas sobre ser digno. Abrange a insegurança, duvida, medo e ansiedade. Não é surpresa que os psicólogos a chamem de “emoção mestre” da vida cotidiana, guiando todas as nossas ações.

Ninguém quer sentir vergonha. É uma emoção nojenta, doentia ao seu estômago. A maioria dos humanos usa armadura - pensa em perfeccionismo ou sarcasmo - para se proteger da vergonha. Quando a vergonha penetra, tentamos escapar dela com outras distrações: nossos smartphones, bebidas, videogames, exercícios, compras. Fazer o contrário nos deixaria vulneráveis, ou “capazes de ou suscetíveis a ser feridos ou machucado”.

O problema de proteger e nos distrair da vergonha, é que, ao fazê-lo, protegemos e nos distraímos das boas emoções também. "A vulnerabilidade é o núcleo da vergonha e medo e luta pelo merecimento, mas parece que é também o berço da alegria".

Assim como você não pode perder peso em somente uma parte do seu corpo, você não pode adormecer seletivamente uma emoção. Quando você está se sentindo estressado, não está apenas reprimindo a ansiedade, está se livrando da admiração e da gratidão também.

Pode ser difícil estar vulnerável em um mundo onde a resistência é exaltada, mas a única maneira de ter uma vida emocional satisfatória é se permitir estar vulnerável. As pessoas que abraçam sua vulnerabilidade - são “sinceras” - são mais compassivas, têm melhores relacionamentos e são mais felizes. Veja como começar a se abrir.

Como a Coragem de Ser Vulnerável Transforma a Maneira Como Vivemos

1. Reconheça Suas Vulnerabilidades.

Comece olhando para o que faz você se sentir zangado, triste, autoconsciente ou irritado, e encontrar o fio comum entre essas experiências. Depois de identificar esses medos, você pode começar a combatê-los.

2. Saiba Que os Humanos Estão Preparados Para Sentir Vergonha.

"As únicas pessoas que não experimentam vergonha não têm capacidade para empatia ou conexão humana".

A sensação de não ser suficiente é uma experiência universal e compartilhada. O simples fato de estar ciente disso pode ajudá-lo a se sentir mais à vontade para deixar sua guarda baixa e envolver-se em uma conexão autêntica com os outros.

3. Identifique Suas Táticas de Evitação.

As pessoas escapam ou entorpecem sua vergonha de maneiras diferentes. Às vezes, essas táticas de evitação podem tornar-se hábitos diários pouco saudáveis ​​ou mesmo vícios perigosos. Da próxima vez que você for tentado por um dos seus maus hábitos, espere cinco minutos. Pense no que está acontecendo e no que você está sentindo durante esse período.

4. Encontre um Local Seguro.

"Ser vulnerável, na verdade, exige mais coragem e força interior do que as pessoas imaginam".

É por isso que você provavelmente não deseja iniciar sua jornada de vulnerabilidade no primeiro encontro. Você quer saber se seus sentimentos serão protegidos e cuidados pela pessoa com quem você os compartilha, como seus pais, cônjuge ou amigos.

5. Assuma Pequenos Riscos.

"A vulnerabilidade é, em última análise, uma disposição para correr riscos".

“Jogar com segurança nunca será satisfatório”

Comece com pequenos riscos, como pedir ajuda a um colega de trabalho para um projeto ou tentar uma nova aula na academia. Os riscos menores criam confiança para os maiores.

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