Durante a maior parte da minha vida, eu fui um iniciaepara. Se você não conhece esse termo, é porque eu o inventei. Significa que começo algo com um entusiasmo avassalador, mas paro quando se torna difícil, desconfortável ou monótono. Mesmo que seja uma boa ideia ou me ilumine.
Esse comportamento soa familiar para você? Se sim, você pode
se relacionar com isso também; sempre que preciso decidir, consulto uma fonte
externa, como meus pais, meu melhor amigo ou o Google. Pedir conselhos pode ser
útil às vezes, mas também pode ser complicado. Nosso coração é a bússola que
nos leva na direção que devemos seguir, e a pessoa que melhor conhece nosso
coração somos nós.
Se tomarmos decisões com base no que outras pessoas nos
dizem para fazer, isso pode não estar alinhado com nossos valores. Se nossas
ações não estiverem alinhadas com nossos valores, é menos provável que nos
sintamos realizados e mais propensos a desistir. Dito isto, a razão pela qual
não consegui o que desejava foi porque:
- Eu permiti que a sociedade formasse minhas crenças
- Eu permiti que a ansiedade da tomada de decisões me impedisse de tomar qualquer decisão
- Eu permiti que as tentações me distraíssem
- Eu permiti que minha baixa autoestima me limitasse
- Eu me permiti ficar confortável com a mediocridade
Quando cheguei aos meus vinte e poucos anos, ficou cada vez
mais claro que toda a minha vida seria governada por frases como "Eu poderia ter feito isso,
mas..." e "Eu quase fiz
isso, mas..." Se eu ia tornar meus sonhos realidade, eu sabia que
precisava fazer uma mudança. fiz várias. Mas há uma que ajudou as outras.
Vou compartilhar com você porque vai melhorar sua vida
também. Pronto para isso? Eu falo comigo mesmo. Isso não deve ser confundido
com responder aos pensamentos aleatórios que passam pela minha mente. Estou
falando sobre ter conversas intencionais comigo mesmo, que incluem:
- Na minha cabeça (quando estou perto de outras pessoas)
- Em voz alta (quando estou sozinho no carro)
- No papel (quando estou analisando questões mais profundas)
Essa prática me ajudou a entender a raiz dos meus problemas. Agora, em vez de reagir com medo, sou capaz de responder com amor. Se esse tipo de autocuidado parece assustador para você, aqui estão as três perguntas que me faço que me ajudaram a redirecionar o curso da minha vida.
1. Por quê?
Quando comecei a me perguntar “por quê”, isso me
reconectou à minha curiosidade. Uma pergunta como: “Por que estou permitindo que ele me trate dessa maneira?” me levou
a perceber que eu não acreditava que merecia ser tratada melhor. Se desejo
pessoas em minha vida que me tratem melhor, tenho que começar a viver como se
tivesse valor próprio. Então a próxima pergunta foi: “Por que não vivo como se tivesse valor próprio?” Porque tenho medo
de rejeição e jogo pequeno para evitar esse sentimento. “Por que estou tentando evitar esse sentimento?” Eu quero me sentir
seguro. A conversa sobre o porquê me levou à raiz do meu problema. A partir
daí, comecei a trabalhar para me aceitar plenamente.
Os seus porquês serão adaptados a si e às suas necessidades.
Eles podem ser sobre qualquer coisa. Por que eu rolo infinitamente antes de
dormir? Por que eu fumo quando sei que é ruim para mim? Por que estou sempre
cansado por volta das 14h? Tirar um tempo para responder a essas perguntas cria
um relacionamento saudável consigo mesmo, que é a base que você precisa para
viver a vida dos seus sonhos.
2. Esta decisão vai me levar na direção que eu quero ir?
Depois de ler The Slight Edge de Jeff Olson, uma luz acendeu. Olson define a “Slight Edge” como uma maneira de pensar em que cada decisão que tomamos decide se nossas vidas estão estagnadas ou avançando. Ele fala sobre como nossas vidas estão sendo governadas pela ligeira vantagem, quer estejamos cientes disso ou não.
Basicamente, precisamos agir
sobre o que nos beneficia. Portanto, uma maneira de se manter motivado é ter
uma visão clara de como você deseja que sua vida seja. Dessa forma, ao tomar
decisões, você pode começar se perguntando: “Esta
decisão vai me levar na direção que quero ir?” Fazer a mim mesma essa
pergunta me inspirou a:
- Abandonar o álcool
- Desistir de comer grandes quantidades de chocolate e sorvete quando me sentia triste
- Desistir de andar com pessoas cujas vidas não estavam alinhadas com onde eu queria estar
A vida ideal de todos é diferente, e fazer essas mudanças
nem sempre é fácil. O ponto aqui é ser consistente ao tomar decisões
intencionais. Cada vez que tomava uma decisão positiva para o meu futuro eu,
sabia que estava construindo a vida dos meus sonhos.
3. Minha criança interior ficaria orgulhosa?
Esta bate fundo. Com o passar do tempo, nos desconectamos de nossa criança interior. Esquecemos como é viver o momento, brincar e ser curioso. Começamos a acreditar que quem somos não é bom o suficiente e que o que queremos da vida é inatingível.
Se você se permitiu acreditar nessa
mentira, tudo bem. Todos nós já estivemos lá. Agora é a hora de deixar essa
história para trás. Imagine seu eu de 7 anos olhando para a pessoa que você se
tornou. Isso não é suficiente para fazer você querer ser a melhor pessoa que
você pode ser? Você é capaz disso.
Faça Dos Seus Sonhos a Sua Realidade
Desde que comecei a falar comigo mesmo eu:
- Conscientemente escolhi minhas crenças
- Tomei decisões intencionais de um lugar de paz
- Permaneci focado no momento presente
- Removi meus “limites” dia a dia
- Vivo uma vida de abundância versus mediocridade
Com essas mudanças acima, tenho certeza de que não apenas
chegarei ao meu destino desejado, mas também sentirei alegria na jornada.
Pensamento Final
Você merece viver a vida dos seus sonhos. Espero que fazer a
si mesmo essas três perguntas diariamente ajude-o a pavimentar o caminho. Por
que você ainda está aqui falando comigo? Vá falar consigo mesmo.