O Paradoxo da Mudança e do Crescimento Pessoal

O que nos permite mudar algo em nossas vidas? Como mudamos algum aspecto de nós mesmos que não gostamos, como um hábito, qualidade física ou circunstância da vida?

O primeiro passo pode parecer contra intuitivo. Nossa tendência inicial, quando não gostamos de algo sobre nós mesmos, é evitar pensar nisso ou nos criticar ativamente pelo que estamos fazendo ou não, quase como um meio de forçar o sentimento negativo de nós mesmos. Aí está o nosso erro de pensar.

O Paradoxo da Mudança e do Crescimento Pessoal

A maioria das coisas que não gostamos em nós mesmos tem a ver com a recusa em aceitar e amar a nós mesmos, assim como somos porque sentimos que não podemos aceitar ou amar a nós mesmos enquanto tivermos ou fizermos o que odiamos. Em outras palavras, nosso amor próprio e aceitação dependem de um ideal interior de perfeição.

Seja um atributo físico ou uma característica da personalidade, nossa recusa em amar e aceitar a nós mesmos parece estar ligada à ideia de que; "Se eu tenho o que quero ou está da maneira que quero, então e só então eu posso me sentir bem"

O problema com esse modo de pensar é que não é assim que o coração e a mente realmente funcionam. Mas, é exatamente o contrário. Temos que aceitar e amar a nós mesmos exatamente do jeito que somos (e isso exige um esforço) e só então é que essa aceitação permite que as coisas comecem a mudar. Na verdade, é um pouco de paradoxo.

Nada pode mudar até que você aceite a si mesmo exatamente como é. Se você não praticar essa auto aceitação incondicional, em última análise, não importará o quanto você muda sua vida, porque sempre se sentirá mal consigo mesmo, pois o verdadeiro problema é seu estado interno de amor próprio, não o estado externo de sua vida.

O truque é tornar-se mais à vontade com a prática consciente, ao longo do tempo, para entrar neste estado incondicional de auto aceitação. Caso contrário, estamos apenas perseguindo nossas caudas na esperança de encontrar a paz e o conforto interior de fora de nós mesmos.
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